A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), Núcleo de Araguaína, encaminhou para o Ministério Público Estadual (MPE), nesta quarta-feira, mais um inquérito policial investigando crimes de peculato contra a administração pública estadual. A ação integra a Operação Catarse e apura o possível acumulo ilegal de dois cargos públicos por servidor público no Tocantins durante o período de 25 anos.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Boaventura Mota, M.W.E., alvo da investigação, estaria acumulando cargos na Prefeitura Municipal de Araguaína e no Governo do Estado do Tocantins, desde 1994. Conforme ainda o delegado, as duas cargas horárias seriam incompatíveis, pois, em apenas um dos cargos, ele deveria trabalhar 200h mensais.
Além disso, o suspeito “foi cedido pelo Estado ao Município de Araguaína e permaneceu acumulando os dois cargos nessa cidade até o ano de 2015, quando então o Secretário de Saúde Municipal decidiu devolvê-lo à administração estadual”, afirmou o delegado Mota. As investigações concluíram que o suspeito teria passado a ser lotado em vários órgãos estaduais, mesmo sendo servidor efetivo do Município de Araguaína.