Após servidores do Naturatins serem alvos de operação da Polícia Civil, Governo do tocantins, divulga nota informando que vai apurar as responsabilidades, e tomar as providencias cabíveis dos autores, que poderão sofrerem penalidades de acordo com a lei. Segundo a denuncia, é que Luciana Geremias de Sousa, seria a líder de um suposto esquema criminoso que agia dentro órgão. O grupo seria responsável por cobrar propina de fazendeiros e até de prefeituras para retirar multas e liberar licenças ambientais. Na manhã desta sexta-feira (22), oito pessoas foram presas e 15 mandados de intimação, busca e apreensão estão sendo cumpridos pela Polícia Civil durante a operação Isis.
Luciana Geremias é servidora concursada desde 2005 e, conforme a investigação, ostenta um patrimônio “absolutamente incompatível com seus ganhos”. A polícia apurou que a mulher tem seis imóveis e um deles está avaliado em R$ 1,8 milhão. O portal da transparência mostra que a mulher ganha pouco mais de R$ 8 mil por mês.
Os outros servidores públicos investigados são: Orleans Silva Oliveira e Nadson Nammir Borges de Oliveira.
Os três seriam responsáveis por autuar fazendeiros e embargar propriedades rurais na região norte do estado. Depois, segundo as investigações, desfaziam as autuações e multas mediante pagamentos das vítimas. Para receber o dinheiro o grupo teria criado uma empresa de fachada para prestar serviços de consultoria.
Segue a nota
O Governo do Estado do Tocantins não admite condutas incompatíveis com o exercício de cargo público. Ao tomar conhecimento das denúncias, o Naturatins já realiza os tramites para instauração dos procedimentos legais cabíveis, visando apurar as responsabilidades, podendo, em caso de comprovação de atos irregulares, os autores sofrerem as sanções previstas em Lei.
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